Memória de Leitor
(Moraes)
Nasci em família humilde, mas meus pais sempre se preocuparam com minha educação. Estudei numa escola particular até a 4ª série do Ensino Fundamental I, porque o custo da mensalidade era baixo, e iniciei o gosto pela leitura nessa escola. Lembro do pequeno livro intitulado A Cigarra e a Formiga (nãolembro o nome do autor), e gostei bastante devido às imagens contidas nele, pois através delas podemos imaginar outro mundo: o dos insetos. Conheci as histórias de contos de fada, da Cinderela, Bela adormecida, Rapunzel, Branca de neve, A pequena sereia, etc. Essas leituras encantam muitas crianças ainda hoje.
Na minha infância descobri os gibis e gostava de ler os da turminha da Mônica, porém pensava ser errada a fala das personagens, como a do cebolinho. Com leituras feitas na universidade, percebi que as falas representavam variações lingüísticas. Ainda na minha infância, sempre ao anoitecer, eu e minhas irmãs ouvíamos a nossa amada mãe ler a bíblia. Desculpe-me os que não acreditam nos ensinamentos da bíblia, mas eu acredito e por meio dela aprendi o essencial para a vida: o amor a Deus e ao próximo. “O amor não se alegra com a injustiça, pois sua felicidade está na verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13: 6-7). Entre os 12 aos 15 anos tive apenas um incentivo para leitura na escola pública e foi através de uma peça teatral, na qual tinha a personagem Azulina e eu a representei. Não gosto de lembrar como eu estava vestida e pelo nome da personagem você pode imaginar. Porém, gostei de representar porque gostava muito de ler assuntos sobre extraterrestre e a Azulina era um. Nessa época tive o primeiro contanto com a revista, pois meu pai pagava para recebermos uma a cada semana. Conheci a charge nessa revista e interessei-me pelas notícias, pois tratavam dos acontecimentos mundiais. Por isso, comecei a assistir jornais pela televisão e a ler os jornais impressos. Mas, devido alguns problemas o