Memorial
(*) Gregory Petter dos Santos
Nunca se falou tanto como hoje em dia sobre ética. Isto tudo devido aos frequentes escândalos e muitas queixas da sociedade, na política, nas indústrias e em todos os segmentos que, de alguma forma, envolvem ganho financeiro ou até mesmo de status. A sociedade contemporânea cobra das empresas uma atuação responsável e o consumidor atual tem consciência da efetividade de seus direitos. Portanto, exige das empresas uma nova postura que exponha suas reais preocupações com questões sociais. Um dos campos mais carentes, constatado na atual sociedade, refere-se à ética profissional, devido o fato de passarmos grande parte de nosso dia, no ambiente corporativo, onde se desenvolve em uma sucessão de escolhas e da prática de virtudes, que nada mais são do que os valores transformados em ação.
Uma empresa só pode ser considerada ética se cumprir de forma clara e transparente todos os compromissos firmados, ou seja, se adotar uma postura de negócios aberta e agir de forma honesta com todos que mantêm qualquer tipo de relacionamento (colaboradores, fornecedores, clientes, acionistas, etc). Seus valores, rumos e expectativas devem levar em conta toda essa totalidade de relacionamentos e deve ser avaliado devido ao seu esforço no cumprimento de suas responsabilidades sociais, como em sua atuação na forma de empresa-cidadã.
Nesse cenário mercadológico, há uma grande competitividade dentro das empresas, que acabam por incitar batalhas sem fim entre as pessoas, seja disputando fatias de mercado, ou disputando posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Nesta busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do status, prestígio, lucratividade e poder, quase sempre, a ética é posta de lado. Esta é a guerra pela sobrevivência que é patrocinada pelo mercado, onde para se chegar à vitória não importa os meios utilizados.
Mesmo considerando-se óbvio é absolutamente necessário obter lucros, resultados,