Memorial do convento
Sinopse do capítulo:
Visão crítica das leis comerciais.
Narrativa de João Elvas, a Baltasar, sobre um suposto ataque dos franceses a Lisboa (que mais não era do que a chegada de uma frota com bacalhau).
Conflito de Baltasar: saber a cor dos olhos de Blimunda.
Apresentação, por João Elvas, de Bartolomeu Lourenço como o Voador (as diversas tentativas levadas a cabo pelo padre para voar, justificando-se, este, que a necessidade está na base das conquistas do homem; o conhecimento da mãe de Blimunda, dadas as visões que esta tinha de pessoas a voar).
Deslocação do Padre Bartolomeu Lourenço ao Paço para interceder por Baltasar (a fim de este receber uma pensão de guerra) e compromisso de falar com o Rei, caso tarde a resposta.
Questão de Baltasar ao padre: o facto de Blimunda comer pão, de manhã, antes de abrir os olhos.
Apresentação da passarola a Baltasar, pelo Padre B. Lourenço, descrição da mesma.
Convite do Padre para que Baltasar o ajude na construção da passarola.
Planos da narrativa:
Construção da passarola
Conhecimento por Baltazar da existência de uma “máquina de voar”
Convite de Bartolomeu Lourenço para trabalhar na passarola e, consequentemente, o consentimento de Baltazar.
Relação de Blimunda e Baltazar
Conflito de Baltazar em descobrir de que cor são os olhos de Blimunda;
Questão sobre Blimunda comer pão, de manhã, antes de abrir os olhos;
Ligação com os capítulos anteriores:
Capítulo IV: Dá-se a apresentação de Baltasar Mateus, Sete-Sóis, 26 anos, natural de Mafra, maneta da mão esquerda, na sequência da Batalha em Espanha. Segue o seu percurso até Lisboa, onde vive muitas dificuldades. Chegado a Lisboa, encontra-se num dilema, não sabe se regressa a Mafra onde tem família e onde pode trabalhar, ou se fica em Lisboa a viver à custa de esmolas. Baltazar Conhece João Elvas
Capítulo V: D. Maria Ana não comparece no auto-da-fé devido à fragilidade causada pela gravidez e morte do seu irmão José (imperador da Áustria). Entre o