Memorial do convento
ALUNO :TIAGO ROCHA VIEITO Nº21 Tª 6ºD
PÁG 1 –CAPA PÁG 2-INDÍCE PÁG 3-INTRODUÇÃO PÁG 4-MULHERES INFÉRTEIS PÁG 5-CONCLUSÃO PÁG 6 - BIBLIOGRAFIA
A infertilidade conjugal é definida como incapacidade de engravidar após um ano de atividades sexuais regulares sem o uso de qualquer método anticoncepcional1-3. Estima-se que cerca de 10 a 15% dos casais apresentem problemas para conceber. Os fatores causais masculinos e femininos contribuem isoladamente com cerca de 35% das causas, sendo o restante atribuído a fatores inexplicados (10%) ou a associação de causas masculinas e femininas (20 a 30%)4.
Pesquisadores estão divididos quanto à hipótese de que a infertilidade possa ter causas psicológicas (hipótese psicogênica) ou ser causa de uma variedade de sintomas psicológicos4,5. Até meados dos anos 1980, o modelo psicogênico foi dominante, porém estudos recentes salientam que a infertilidade pode ser a origem do estresse psicológico, pelo fato de os casais estarem expostos a grande quantidade de informações, diversos tipos de intervenções e novos tratamentos médicos, com o uso das tecnologias de reprodução assistida6.
Alguns estudos apontam que a utilização de protocolos diagnósticos extensos e tratamentos de longa duração pode precipitar sintomas psicológicos em 25 a 60% das pessoas inférteis, sendo de maior freqüência a ansiedade e a depressão, além da raiva, frustração, isolamento familiar/social e dificuldades sexuais2,4,7-9. A ansiedade costuma surgir em decorrência da natureza estressante dos tratamentos e do medo de não conceber, estando a depressão mais freqüentemente associada ao resultado negativo do tratamento10.
Os sintomas psicológicos advindos da infertilidade são complexos e influenciados por diversos fatores, como diferenças de gênero, causas e duração da