Memorial do convento
Do
Convento
Índice
Introdução Pág.2
Personagens Pág.3
Estrutura da Obra Pág.4
O Narrador e o Processo Narrativo Pág.6
Simbologia Pág.8
Linguagem Pág.11
Tempo e Espaço Pág.13
Conclusão Pág.15
Bibliografia Pág.16
Introdução
Ao lermos esta obra, além de mergulharmos numa aventura junto às personagens Baltasar e Blimunda, somos levados a uma revisão dos parâmetros que regiam a sociedade passada e às restrições ideológicas - referentes à Idade Média -, ambiente que se vê principalmente nas cenas dos monólogos de Bartolomeu, e no trágico fim de Baltasar Sete-Sóis. Posto como um dos melhores livros de José Saramago, lado a Evangelho Segundo Jesus Cristo, Memorial do convento é uma obra que revoluciona por ter sido elaborado com extrema precisão, tendo em vista a época histórica retratada pelo autor, acrescentando-lhe mais um dote, que é a visão máxima de uma realidade histórica passada.
Personagens
Em Memorial do Convento existem diversas e vastas personagens que formam dois grupos opostos: A aristocracia e o alto clero representam o grupo do poder, enquanto o povo e os oprimidos, que representam o grupo do contra-poder. Os primeiros são caracterizados pela falsidade, ridículo, ostentação e indiferença pelo sofrimento humano ou crueldade mal disfarçada de religiosidade. Os segundos são os heróis esquecidos pela História oficial, que ganham relevo e rebeldia através da ficção do romance.
Estrutura da Obra
A análise de Memorial do Convento permite constatar a existência de duas narrativas simultâneas: uma de carácter histórico – a construção do convento de Mafra – e outra ficcionada – a construção da passarola que engloba a história de amor entre Baltasar e Blimunda.
A acção principal diz respeito à concretização do plano de D.João V – a edificação do convento. Mas nesta encaixam-se outras acções, constituindo diferentes linhas de