Memorial do convento a epopeia da pedra

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Este episódio é chamado de Epopeia da Pedra, porque é dedicado aos feitos heroicos do povo ao transportar uma pedra enorme, destinada à varanda situada sobre o pórtico da igreja do convento de Mafra. Serve também de critica ao rei e aos pensamentos da época.

Encontra-se situado no capitulo 19 e insere-se no fio narrativo da ação D, que corresponde ao convento de Mafra e ao herói colectivo.

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Para situarmos melhor este episodio na totalidade da obra temos aqui um breve resumo do que se passou antes, no capitulo 18, onde são enumerados a enorme quantidade de bens do Império de D. João V e também dos bens comprados para a construção do convento.
São também apresentados alguns dos trabalhadores do convento, como Franscisco Marques, José Pequeno, Joaquim da Rocha, Manuel Milho, João Anes e Julião Mau-Tempo. É nos apresentado também Baltasar Mateus agora com 40 anos.
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No capitulo seguinte temos o regresso de Baltasar, na Primavera, ao Monte Junto, depois de seis ou sete tentativas. Baltasar confidencia ao pai o destino da sua viagem e o voo na passarola. Renova-se a passarola graças à limpeza feita por Baltasar e Blimunda. De seguida o casal desce para Mafra, localidade infestada por doenças venéreas. Por fim dá-se a morte do pai de Baltasar.
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Agora vamos falar um pouco do que se passa neste episodio.

Baltasar muda de ofício, deixa de ser carreiro e passa a boieiro, ajudado por José Pequeno, o que lhe vai permitir, participar no transporte da pedra.
Notícia da necessidade de transportar uma pedra enorme de Pêro Pinheiro para Mafra, num percurso de cerca de 15 quilómetros. (esta pedra irá ser chamada de Benedictione) * Para a transportar, foi necessário construir um enorme carro (comparado com uma nau da india) que foi puxado por duzentas juntas de bois, 400 bois ao todo. * 5ºslide * Trabalho dos homens em época de calor (estávamos em julho) e descrição da pedra. * A pedra tinha sete metros de comprimento,