MEMORIAL DESCRITIVO
Paulo E. Freire 1, Matheus R. Bueno 1, Edgar Pane 2, Wagner Franklin 3, Rinaldo Botelho 4,
1 PAIOL Engenharia, 2 Geoanalisys, 3 FAW-7, 4 Fastweld Indústria e Comércio Ltda.
Autor Correspondente – Paulo Edmundo da F. Freire, paulofreire@paiolengenharia.com.br
Rua Argemiro Piva 246, Paulínia/SP, 13.140-426, Brasil
INTRODUÇÃO
Parques Eólicos constituem certamente as maiores instalações de geração de energia, em termos de área. Além de abranger grandes áreas, incluem diversos subsistemas, frequentemente interligados em um mesmo amplo sistema de aterramento - aerogeradores, linhas de média tensão e subestação coletora. Este trabalho apresenta algumas simulações de diferentes geometrias de aterramentos de aerogeradores, em baixa e alta frequência, assim como a comparação entre os desempenhos destas diferentes geometrias de aterramento.
As simulações em computador foram feitas nas frequências de 60 Hz e 25 kHz (utilizando o programa canadense MultiGround Z – www.sestech.com), tendo em vista a avaliação do desempenho dos aterramentos, respectivamente, para a condição de curto-circuito no cubículo de média-tensão e para uma medição com o terrômetro de alta-frequência (que aproxima um evento de queda direta de raio).
Palavras-chave: Aterramento Elétrico, Proteção contra Descargas Atmosféricas.
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MEDIÇÃO/SIMULAÇÃO DE ATERRAMENTOS COM ALTAS FREQUÊNCIAS
Parques Eólicos, incluindo as suas linhas de transmissão, podem ser classificados como instalações com Exposição Extrema aos efeitos das descargas atmosféricas, usualmente sujeitos a uma combinação de diversas condições críticas, tais como:
áreas descampadas e, por vezes, muito expostas à incidência de raios;
torres muito altas, que inclusive propiciam a formação de descargas terra-nuvem;
solo de resistividade elevada, que dificulta a obtenção de um bom aterramento;
interligações por linhas aéreas de média-tensão