Membrana plásmatica
Uma das principais moléculas que constitui a membrana plasmática são os lipídios, chamados fosfolipídios que se organizam em uma bicamada (camadas justapostas). Os fosfolipídios dispõem de uma cabeça polar, formada por fósforo (parte que fica voltada para o lado externo na membrana e entra em contato com a água) e caudas apolares (parte voltada para dentro da membrana e não possui afinidade por água).
Além dos fosfolipídios as membranas possuem também proteínas, que exercem a função de “porteiras da célula” e também há açucares e colesterol.
Portanto a membrana plasmática é principalmente lipoprotéica (lipídios + proteínas). O modelo mais aceito atualmente é o modelo de Singer e Nicholson ou também conhecido como “modelo do mosaico fluido” (mostrado na figura abaixo).
Sendo a membrana plasmática invisível ao microscópio ótico comum, e mesmo antes de ser inventado o microscópio eletrônico, os citologistas já propunham a presença de uma delimitação celular. Mesmo após os microscópios eletrônicos ainda restam muitas duvidas sobre a membrana plasmática e, portanto os citologistas usam o modelo do mosaico fluido, que seria o mais aceito atualmente.
ESTRUTURA
Medindo cerca de 6 a 9 nm de espessura e seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas a membrana enquanto outras ficam totalmente submersas nos fosfolipídios atravessando-a de lado a lado. E sua flexibilidade é dada pelo movimento dos fosfolipídios estes que mesmo em movimento não perdem o contato um com o outro * Poros ou canais: “falhas” com uma espessura média de 0,8 nm, estes canais servem para passagem de moléculas pequenas e também esses poros possuem cargas positivas e negativas as quais cada uma colabora com a passagem de uma molécula de carga diferente da mesma (ex: um poro positivo facilita a passagem de uma molécula negativa). * Zonas de difusão facilitada: áreas de grande