melhorar a piscicultura no Amazonas
Outras frutas utilizadas são o araçá-boi (Eugenia stipitata), a carambola (Averhoa carambola), ricas em vitamina C, a pupunha (Bactris gasipaes), entre seus benefícios como aglutinante, substitue-se o milho nas rações para peixe. Das frutas de igapó (floresta inundável de água preta) utiliza-se a castanha-de-macaco (Couroupita guianensis) com bom teor de carboidratos. O babaçu (Orbignya phalerata) de terra firme, sendo produzido durante todo o ano, utilizando sua polpa. Uma outra fruta bastante interessante, rica em vitamina C e cálcio é o cubiu (Solanum sessiliflorum). Para melhorar a saúde dos peixes o cipó-alho (Mansoa alliacea) como ingrediente utilizado até 15% no combate aos fungos.
Do tucumã (Astrocaryum aculeatum) utiliza-se a casca para rações e na confecção de bolos para consumo humano; seu caroço tem sido utilizado como carvão e sua amêndoa vem sendo utilizada como ingrediente protéico, tendo até agora seu tempo de prateleira em 60 dias. O farelo de arroz colocando-se até 30% nas rações tem sido substituído pela farinha de castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa). A farinha de carne tem sido substituída pela piracuí (farinha de peixe produzida pelo caboclo amazonense), fabricada no próprio IPA, podendo-se aproveitar resíduos de peixes descartados por frigoríficos ou peixes de baixo valor comercial.
A produção de jenipapo (Genipa americana), rico em ferro e com 7% de PB (Proteína Bruta), tem sido aproveitada para enriquecer uma pré-mistura, que comercialmente chama-se Premix e nós chamamos de Nutribom. Esta pré-mistura é composta de frutas e uma pequena porcentagem de urucum (Bixa orellana) com a finalidade de enriquecimento