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Federal da Bahia e, já na UESB, fiz um curso de Especialização em Cultura e Arte Barroca pelo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Mais tarde, fiz mestrado em Teoria e História da Arte, no qual pesquisei o barroco b mestrado em Teoria e História da Arte, no qual pesquisei o barroco baiano. Foi em Ouro
Preto que comecei a me interessar pela arte barroca, principalmente por observar, ainda durante o curso, como o barroco mineiro era enaltecido pelos pesquisadores de arte brasileira colonial e por acreditar, segundo os meus conhecimentos de então, como o barroco baiano era pouco mencionado e pouco lembrado, como tema merecedor de pesquisa. Não só em Ouro Preto, mas em toda a região mineradora, ao lado das discussões teóricas nas salas de aula e nos espaços culturais oficiais, um bom número de pesquisadores se revezava nos arquivos, revisava literatura, revisava teorias, avaliava os monumentos; surgiam cursos; e oficinas de restauradores eram instaladas nas igrejas, focalizando temáticas que variavam desde as artes plásticas (arquitetura, escultura, talha, pintura), passando pela música, até à literatura barroca.
A redescoberta da arte colonial, predominantemente a arte barroca2
, muito deveu ao seu mentor inicial, Mário de Andrade, cuja participação significou a emergência de uma crítica 1 Professora Titular da Universidade Estadual do Sudoeste em Educação; Mestre em Teoria e História da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia – UFBA; Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da UFBA.
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Estou conceituando barroco, segundo o termo emprestado de Helmut Hatzfeld que afirma ser: “no sentido totalizador, o estilo de época que se estende do Renascimento até o Rococó. (HATZFELD, 1988, p. 39). artística mais técnica, fundada em conhecimentos históricos e estéticos muito mais seguros