melancolia
Já no Século V a.C. Hipócrates classificou melancolia como doença. Hipócrates criou a teoria dos 4 humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) sendo o equilíbrio ou o desequilíbrio responsável pela saúde (eucrasia) ou enfermidade e dor (discrasia) de um indivíduo e que influência de Saturno levava o baço a secretar mais bílis negra, alterando o humor do indivíduo escurecendo seu humor, levando ao estado de melancolia.
No período da Renascença e do Romantismo melancolia era considerada como uma doença bem-vinda, uma experiência que enriquecia a alma. Mas hoje sabemos que essa concepção é equivocada.
Sigmund Freud, em seus estudos sobre o superego, se deparou com algo conhecido na época como melancolia. Segundo Freud, a melancolia se assemelhava ao processo do luto, mas sem haver necessariamente uma perda (senão uma perda narcisista). Pessoas com sintomas de melancolia falam de si próprias como "inúteis", "incapazes de amar", "incapazes de fazer algo bem, ou de bom para os outros", como "irritantes", com "hábitos chatos".
Na prática médica a conceituação exata da melancolia é de extremo valor no diagnóstico dos distúrbios mentais.
Apesar disto o DSM III e DSM III-R que precederam o - DSM IV ainda não incluíram parâmetros neuroanatômicos, hereditários e reação ao tratamento.Segundo a classificação do DSM IV para o diagnóstico melancolia são necessários:
A. Pelo menos um dos dois falta de prazer nas atividades diárias; desânimo como reação a um estimulo agradável que em geral causaria prazer;
B. Pelo menos três dos seguintes a falta de prazer e o desanimo não estão relacionadas a um fato real que causaria tristeza natural (como no caso da morte de um próximo); a depressão é agravada na