Meio de cultura
1. Introdução
Os microrganismos apresentam grande importância no meio natural e industrial, sendo essenciais e diversos metabolismos de animais e plantas, como no caso dos ruminantes, além de serem responsáveis por diversos ciclos naturais como o do carbono e do nitrogênio (importantes na agricultura), são utilizados também, em larga escala, na produção industrial de produtos fermentados (pão, queijo e bebidas alcoólicas), na atual engenharia genética (melhoramento no metabolismo desses microrganismos) e, principalmente, na produção de combustíveis renováveis como o álcool. (LINS, s/d)
Na área de agricultura, por exemplo, os microrganismos estão presentes desde os ciclos do carbono e nitrogênio, já citados acima, que são de grande importância para as plantas, como também no crescimento vegetal, como é o caso da utilização de micorrizos, além de serem feitas muitas pesquisas na sua aplicação no controle de pragas, patógenos e produção de fármacos e hormônios para o crescimento vegetal. (AZEVEDO, 2009)
A partir dessa necessidade observada no meio ambiente desses seres, muitos estudos e pesquisas são feitas com essas formas de vida para melhorar e potencializar a vida da sociedade.
A base para tantos estudos, então, é o modo como cultiva esses microrganismos. É preciso que se ofereçam todas as condições favoráveis para que eles se reproduzam no meio, como a disponibilização de nutrientes, cuidados com a temperatura e pH, ou seja, é preciso ter um manejo cuidadoso para seu cultivo, já que cada microrganismo se comporta de uma forma no meio de cultura ideal para este. (BOSSOLAN, 2002)
Uma grande inovação para a microbiologia foi introduzida pelo alemão Robert Koch em 1880, com os meios de cultura sólidos, o que permitiu a análise de espécies isoladas, evitando espécies contaminantes. Com isso, podem-se classificar os meios de culturas pela consistência (sólido – 1,5 a 2,5% de Agar; semissólido – até 1% de Agar; líquido – sem Agar), procedência (naturais –