Meio anbiente
A exigência caiu na lista de efeitos colaterais da pior poluição atmosférica urbana do mundo. O formidável crescimento econômico da China nas últimas décadas foi conquistado com termelétricas produzindo eletricidade à base de carvão, o mais poluente combustível fóssil. Os custos para a saúde pública são altos e estão subindo, e os problemas se espalham por outros setores, como economia e turismo.
O país é o principal consumidor e produtor de carvão do mundo, respondendo por 50% do consumo mundial e por 49% da produção, em 2011. A queima do mineral “produz poluição por metais pesados e poluição de material particulado numa escala que está se tornando extraordinária”, afi rma Isabel Hilton, editora do site ambiental independente China Dialogue. As consequências dessa política econômica estão se tornando dramaticamente populares. Recentemente, o caso de uma menina de 8 anos da província de Jiangsu com câncer de pulmão, atribuído à poluição do ar, tornou-se tema de um intenso debate online.
A cada aproximação do inverno (dezembro-março), o céu de várias cidades, sobretudo no norte do país, é tomado pelo smog, a combinação de nevoeiro com fumaça poluente. Em outubro de 2013, Harbin, cidade de 10,6 milhões de habitantes, paralisou as atividades por causa de níveis de poluição superiores ao recorde anual (registrado em Pequim), que reduziram a visibilidade local a dez metros.
No último dia 16 de janeiro, as autoridades de Pequim emitiram seu primeiro alerta de smog de 2014,