Meio ambiente
Os efluentes produzidos pela ação humana geram um grande impacto sobre o meio ambiente. Todos os dias, toneladas de dejetos são lançadas em rios, córregos, lagos e em outros mananciais. A contaminação, além de destruir os ecossistemas, se volta contra o próprio homem, na forma de doenças de veiculação hídrica.
Os dados sobre saneamento no Brasil e boa parte do mundo não são nada animadores. Isto se deve ao alto custo das instalações de redes coletoras de esgoto e dos sistemas de tratamento do mesmo e a dificuldade em acompanhar na mesma proporção à oferta de tratamento de esgoto com o crescimento da população. Os sistemas de coleta e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) centrais podem ser substituídos por sistemas menores e mais flexíveis desenvolvidos dentro dos princípios das Tecnologias Apropriadas (TAs) e da sustentabilidade que pode atender populações remotas e/ou carentes.
Frequentemente, jornais, revistas, livros e programas de TV relatam que esses números refletem as condições precárias a que a maior parte da população do país está sujeita, e sugerem que a implantação de sistemas de esgotamento sanitário é necessária para permitir a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Almeja-se, com este trabalho a implantação de instrumentos norteadores de planejamento relativos a ações que envolvam a criação de um sistema de tratamento de esgoto para um bairro com 500 habitantes, sistema de coleta, implantação de rede, tratamento, utilização de água de reuso, estudo de impacto ambiental e etc., buscando obter-se o maior benefício ao menor custo, aliado ao desafio de oferecimento de serviço público de saneamento compatível e com sustentabilidade.
Utilizamos como referência de aspectos demográficos, a cidade de Borá – São Paulo, que é considerada a menor cidade do Brasil, com apenas 804 habitantes (dados divulgados pelo IBGE, 2007).
2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DO EMPREENDIMENTO
Um município brasileiro do estado de São