meio ambiente
Os termos “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável” são, na realidade, complementares.
O primeiro se relaciona ao fim, ao objetivo, ou seja, aonde se quer chegar, enquanto o segundo diz respeito ao meio, ou seja, à forma como se pretende chegar àquele objetivo.
A sustentabilidade visa contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio de processos, sistemas ou interações cujas características permitam que eles ocorram por certo período de tempo ou por tempo indeterminado. Nas últimas décadas, o termo tornou-se um princípio segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação das necessidades presentes não deve comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco os recursos naturais – água, solo, vida vegetal, ar – dos quais depende.
Assim, desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que segue os princípios da sustentabilidade, ou seja, é diferente de um modelo tradicional de crescimento, que se fundamenta, quase exclusivamente, em aspectos econômicos, como aumento da produção e consumo.
Neste ponto, surge uma indagação importante: qual é a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico? O crescimento econômico é puramente o crescimento da economia, ou seja, é o aumento do
Produto Interno Bruto (PIB), representado pelo aumento da produção em uma região estudada, por exemplo, em um município, estado ou país. Isso pode ou não se refletir em melhoria das condições daquela região.
Já o desenvolvimento econômico está, obrigatoriamente, relacionado à melhoria de condições, tais como educação, saúde e renda de determinada região.
É comum apontar a Revolução Industrial, que ocorreu no século XVIII, como um marco importante na intensificação dos problemas ambientais. Mas apenas a partir do século XX foram evidenciados registros da evolução da preocupação com problemas ambientais em âmbito