Meio ambiente
As relações entre a economia e o meio ambiente indicam que os atuais impactos ambientais, como o aquecimento global, decorrem do crescimento econômico nas últimas décadas, que foi realizado às custas da natureza e dos recursos naturais. A análise econômica fornece uma explicação sobre o tema e porque esses impactos aconteceram dessa forma.
Assim, vivemos em uma sociedade onde o problema econômico de decidir o que se produz, como se faz e como se distribui os bens foi deixado nas mãos dos mecanismos de mercado. Nesse sentido, devemos analisar algumas das razões de como o mercado pode ter levado a isto e quais foram os seus resultados.
Um dos principais problemas da economia é a alocação de recursos. A sociedade tem que tomar decisões adequadas sobre a forma de distribuir recursos escassos, como capital, trabalho e recursos naturais, para produzir as mercadorias, cuja demanda por elas ultrapassa a capacidade de oferta no curto prazo.
Esta situação acontece porque o que caracteriza o efetivo funcionamento do sistema econômico não é exatamente a concorrência perfeita prevista nos livros–texto de economia, mas de formas alternativas de concorrência imperfeitas, tanto nos mercados de bens e serviços, como nos fatores de produção. Estas formas alternativas de concorrência são apresentadas sob a forma de monopólios, oligopólios e monopsônios, bem como pelas rigidezes nos mercados de trabalho e de capital. Além disso, há na economia real a existência de racionamentos ou dificuldade de acesso ao capital e a 3 intervenção do governo na economia por intermédio de impostos, subsídios, controle de preços, etc1.
Dada essas características do mercado, é que podemos perguntar: Como e porque valorizar o meio ambiente e os recursos naturais? A resposta não é tão simples. Há várias possibilidades como apresentamos abaixo:
A) De um lado, encontramos respostas ou posições a partir da ética da terra de Aldo Leopold que afirma: a natureza