Medéia
A obra sob a visão de Aristóteles
A POÉTICA, foi uma obra realizada por Aristóteles, afim de sistematizar formato e a estética dos gêneros literários gregos e fala sobre a ARTE POÉTICA.
Fala sobre a poesia trágica e a épica, entre os gêneros, está a tragédia.
PERIPÉCIA: Medéia promete não fazer nenhum mal, mas mata a noiva de Jasão e o pai da noiva. RECONHECIMENTO: força da ira pode ser vista no texto, sabendo que foi ela quem mandou matar a noiva e o pai dela. PATÉTICO: ação de destruição e sofrimento, que é a morte dos filhos.
Ocorre nas 3 unidades de tempo, ou seja, EM UM DIA, NO MESMO LOCAL (casa de Medéia) e com COMEÇO (ama contando sobre o que aconteceu com Medéia), o MEIO (Creontes decide expulsar Medéia) e o FIM (subida no carro de sol com os filhos mortos, que seria com o deus ex machina).
Aristóteles condena o deus ex machina na POÉTICA
Para Aristóteles a obra não atinge o fim pedagógico, que seria a CATARSE, a punição de Medéia. A ausência dessa punição é a NEMESIS, ou seja, não há lição pelo seu erro (HAMARTIA). A situação que sai fora de controle, provocando a vingança é a HYBRIS do texto.
Para Aristóteles, Sófocles dizia que pintava os homens como deveriam ser e que Eurípedes os pintava como ERAM.
Aristóteles denominou na POÉTICA o HERÓI como sendo alguém não muito bom, mas nem um vilão, estando no meio-termo. Medéia, não preenche esse quesito. Apesar disso, ainda se discute se ela é mais vítima da tragédia ou mais vilã.
Para Aristóteles, o mito é centro da tragédia, sem ele, ela não existe. Ele se sobrepõe aos personagens. Entretanto em Medéia, a personagem é mais evidente até mesmo que o próprio mito, devido a seu caráter. Medéia é o PRÓPRIO MITO.
Freud e a histeria de Medéia
Medéia tem seu comportamento comparado a histeria freudiana, a qual ainda hoje pode ter manifestações dentro de uma cultura, evoluindo para o comportamento BODERLINE. A característica em questão