Simbologia Na Fotografia

Universidade do Estado de Minas Gerais
Escola Guignard

“Simbologia na fotografia”

Turma AP5N. Turno: Noite.
Prof: Tibério
Aluna: Karina Felipe

Belo Horizonte, 13 de junho de 2013.
Na atualidade, vive-se um delírio em torno do status da imagem, o homem está vivendo muito mais da imagem do que se servindo delas. Alguns autores, como Vilém Flusser, consideram que, nos dias de hoje, há uma idolatria das imagens em detrimento de seus significados. Isso camufla os objetivos para os quais foram produzidas. Por outro lado, o homem está deslumbrado com a imagem técnica, porém não pelo seu lado emancipador social, mas pelo lado vulgar, rotineiro.
Do ponto de vista das possibilidades criativas, a tradicional importância na fotografia com índice apresenta uma distorção quanto à produção simbólica: ela privilegiou, o momento disparador da câmera como o momento emblemático da fotografia, sem considerar todos os procedimentos pré e pós a imagem ser obtida.
Os preparativos que antecedem o “click” da fotografia: a luz, o objeto no espaço, a pose e os ajustes técnicos, bem como os momentos que procedem após o click: revelação, retoque, ampliação e correção é tão fotografia quanto o que acontece no momento do tal “click”.
Com as novas tecnologias disponíveis, a fotografia vive num momento de expansão tanto nas possibilidades expressivas quanto às mudanças em sua conceitualização teórica. Entretanto, Flusser chama atenção para o uso excessivo da tecnologia e maquinas de forma que padronizam e manipulam nossas ações.
De acordo com Flusser, no livro “Filosofia da Caixa Preta”, ele mostra uma reflexão sobre a urgência em se criar uma filosofia fotográfica que aja como agente libertador do homem em uma sociedade programada. Para o autor, nós somos caracterizados como homens massa, simples funcionários submetidos a regras, pois acomodados, permitimos que a tecnologia comande nossas vidas, nos tornando alienados.
Dessa forma, o fotógrafo torna-se prisioneiro de sua