Medo e Aansiedade
15 de Maio de 2015
INTRODUÇÃO
O medo e a ansiedade são muitas vezes relacionados, sendo do conhecimento geral que estas duas emoções surgem muitas vezes em conjunto. Todas as pessoas experienciam ambas as emoções em algum ponto da sua vida e muitas vezes torna-se complexo alcançar a sua distinção, e foi por esse motivo que tivemos interesse em aprofundar como é que estas duas emoções se relacionam. Para perceber as diferenças e a relação entre estas duas emoções torna-se importante perceber em que consiste cada uma delas e quais as suas funções adaptativas e disfuncionais. Existem também diferentes formas de induzir e avaliar o medo e a ansiedade. No presente relatório, são ainda abordados dois estudos empíricos, como forma de perceber se a inibição ao medo tem uma relação com o traço de ansiedade, sendo este alto ou baixo e qual a diferença das expressões faciais destas duas emoções.
DEFINIÇÃO DAS EMOÇÕES: MEDO E ANSIEDADE Apesar de medo e ansiedade serem muitas vezes considerados sinónimos, as características que se utilizam para diferenciar os dois estados são: a presença ou ausência de estímulos desencadeadores externos e o comportamento de evitação. Do ponto de vista das teorias das emoções, o medo é considerado como uma emoção básica, fundamental, discreta, presente em todas as idades, culturas, raças ou espécies, enquanto que a ansiedade é uma mistura de emoções, na qual predomina o medo (Baptista, Marina & Lory, 2005).
O medo normalmente é desencadeado por um estímulo externo que provoca um comportamento de fuga ou evitação (Baptista, Marina & Lory, 2005).
À medida que o indivíduo se vai desenvolvendo e amadurecendo, os seus medos vão-se alterando em par com o desenvolvimento deste. Isto é, o choro e as birras podem ser, na infância, manifestações de medo que, gradualmente, são substituídos por outros sinais comportamentais expressivos. Apesar disso, o medo deve ser considerado como um programa genético,