Medieval

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
HISTÓRIA MEDIEVAL
PROF.ª DR.ª ELIANA ÁVILA SILVEIRA

Exercício de Análise de documentação

Lucas Luceiro C. Silveira e Pedro Bastos1

a) Homem livre, pobre, solicita auxílio e promete obediência e trabalho vitalício. Esta condição, segundo o historiador Hilário Franco Junior é a relação conhecida como por patrocinium. Segundo Hilário “O ato jurídico pelo qual uma pessoa se colocava assim sob a proteção e autoridade de outra era a recomendação [...]”.

b) Bertério dá a entender que permite perder sua liberdade e, se tornar um escravo para usufruir da proteção do senhor feudal e os benefícios que virão. O interessante é que Bertério não tem tanto conhecimento do sistema feudal, e com certeza ele tem problemas econômicos. Hilário Franco diz que esta mão de obra é conhecida como o servi casati, isto é, primeiramente o homem era considerado livre, mas, a partir do século III se estabeleceu o sistema vitalício e hereditário do contrato.

c) A relação social é a de um nobre em relação ao seu imperador, de vassalagem. No período de Carlos Magno que este tipo de contrato teve grande difusão. Pode – se ver que o nobre, retratado no documento, é um homem letrado, conhece o sistema que está inserido e jura lealdade, mostrando que é uma escolha e não uma necessidade.

d) -

e) A partir da documentação analisada e do texto de Hilário Franco Junior foi possível fazer diversas interpretações sobre a Idade Média discordando, obviamente, daquela imagem de “Idade das Trevas”, período apenas do Feudalismo e de outros pré – conceitos.
Segundo Hilário Franco Jr. Houve todo um contexto que possibilitou a transferência gradual da população da zona urbana para zona rural. É mostrada também a questão da relação da Igreja com o Estado e deste com os proprietários de terra.
Os documentos mostram as relações que existiram entre senhor de terra e vassalos, o regime de