Medieval

Bom dia meus amigos! A alma inteligente preso ao corpo um dia foi livre e contemplou o mundo das idéias, mas as esqueceu. É somente através da busca do conhecimento, através de um processo de recordação, de reminiscência o homem pode lembrar-se das idéias que um dia contemplou. A realidade sem forma, sem cor, impalpável só pode ser contemplada pela inteligência, pra Platão a alma é imutável, eterna e divina ,quanto a idéia de criação do mundo Platão estabelece um conceito de demiurgo para configurar a criação conceito este que se coloca em paralelo com os pensadores medievais . Para Aristóteles a alma é o principio norteador do corpo ou o que sustenta as ações que o corpo humano se orienta como as funções sensitiva e vegetativa, coordena as funções vitais do corpo sensações, afeiçoes e atividades, sensibilidade e entendimento, alma e corpo não são entidades separadas esta alma que deriva da amina (principio de ação ou de animação do corpo referenciando ações ), já com relação a criação Aristóteles expressa sua teoria do primeiro motor imóvel ,isto é Deus a quem Aristóteles chega com sua teoria do vir-a-ser da passagem da potência ao ato ,sendo Deus o primeiro motor imóvel entidade metafísica real e puro,e aquilo que move sem ser movido; a materia, o possivel puro, é aquilo que é movido, sem se mover em si mesmo, vejo nestes traços profunda consonância com o pensamento medieval. Para Santo Agostinho, o homem é uma alma racional que se serve de um corpo mortal e terrestre; expressa assim o seu conceito antropológico básico. Distingue, na alma, dois aspectos: a razão inferior e a razão superior.
A razão inferior tem por objecto o conhecimento da realidade sensível e mutável: é a ciência, conhecimento que permite cobrir as nossas necessidades. A razão superior tem por objecto a sabedoria, isto é, o conhecimento das ideias, do inteligível, para se elevar até Deus. Nesta razão superior dá-se a iluminação de