medicina genetica
1) Uma menina de 7 anos de idade foi encaminhada para a construção de 3 pontes aortocoronárias. Com a idade de 6 a 8 meses a paciente apresentou massas nas nádegas e nos calcanhares, e seu médico relacionou à dieta. As massas continuaram a desenvolver e tornaramse dolorosas, levando à necessidade de uma biópsia, cujo diagnóstico foi de lipoma. Os níveis de colesterol da paciente foram checados e estavam acima de 900 mg/dL, o que permitiu o diagnóstico de hipercolesterolemia familiar homozigótica. A historia familiar demonstrou um tio-avô materno que apresentou um infarto do miocárdio aos 29 anos, e a mãe e o pai com colesterol elevado. Sabe-se que tanto na forma homozigótica quanto na heterozigótica grave da doença, os níveis sangüíneos de colesterol freqüentemente excedem 700mg/dL , o que provoca deposição excessiva de colesterol na parede das artérias. Em heterozigotos as manifestações clínicas incluem nível elevado de LDL (colesterol “ruim”) no plasma, depósitos nos tendões, pele
(xantomas) e artérias na idade adulta, em homozigotos, essas manifestações ocorrem mais cedo e geralmente é fatal ainda na infância.
a) Qual o tipo de herança autossômica da hipercolesterolemia familiar? Justifique.
b) Sabendo-se que essa menina tem mais 2 irmãos com hipercolesterolemia familiar, qual a probabilidade de serem ambos também homozigotos para a doença?
c) Caso os pais dessa menina venham a ter mais 4 crianças, qual a probabilidade de 2 nascerem normais e 2 serem portadoras de hipercolesterolemia familiar, mas que atinjam a idade adulta?
a) Dominante. A doença se manifesta tanto em homozigose quanto em heterozigose.
b) Se já se sabe que são portadores podemos excluir o homozigoto recessivo (aa). Portanto cada um tem 1/3 de chance de ter a doença em homozigose.
P = 1/3 x 1/3
c) Não vamos considerar ordem, somente a probabilidade individual. Sendo não nascidas dessa vez consideramos todas as possibilidades de genótipo.
P = 1/4 x 1/4 x 1/2 x 1/2