Medicina-anatomia-neuro
Após o almoço, Lídia recebeu um telefonema no local de trabalho da responsável pela creche, informando que Clara permanecia com febre alta, chorosa e havia vomitado algumas vezes. A mãe teve que terminar parte do serviço iniciado e comunicou à sua patroa que teria que sair mais cedo.
No retorno para Santa Teresa, o transito estava engarrafado e Lídia só conseguiu chegar na creche quase às 16 horas. Quando pegou sua filha percebeu que ela não estava bem, estava com febre alta e chorando muito. A mãe, muito assustada, correu com a filha para o Posto de saúde, pois este era bem perto da creche. No trajeto, Clara apresentou convulsão. Ao chegarem à Unidade de saúde ela parecia desmaiada e apresentava pontos avermelhados na pele. Apesar do horário, o atendimento foi imediato. A médica que a atendeu, pediu ao pessoal de enfermagem que puncionasse uma veia e iniciasse imediatamente o antibiótico; em seguida disse à Lídia que Clara apresentava um quadro sugestivo de meningite e que teria que ser levada a uma unidade hospitalar, ela provavelmente precisaria de uma internação e de uma punção lombar para confirmação e identificação da bactéria. Foi então acionada a ambulância que dá suporte ás UBSs e providenciado o transporte para o serviço de emergência.
QUESTÕES
1. Diante da situação descrita acima, problematize o trajeto terapêutico de até então, relacionando-o às condições / contexto de vida de Clara e Lídia bem como aos princípios e diretrizes do SUS.
“As condições de vida influenciam muito na busca/prestação de cuidados. A fragilidade de grande parte das relações de trabalho dos/as