Fisioterapia - Osteopatia
Durante a década de 1850-60, quando estava recém casado, A.T. STILL estudou na
Universidade de Medicina em Kansas City, no Colégio de Médicos e Cirurgiões (Missouri). Ao retornar, se tornou agricultor e junto com seu pai, ajudou a cuidar da saúde dos índios Shawnees, cuja língua aprendeu a falar corretamente e com pajés adquiriu conhecimentos de cura natural.
Por ser muito curioso, racionalista, mecânico e analógico estudou a natureza. Sua biografia menciona cinco anos de estudos em engenharia. Amante da mecânica inventa e aperfeiçoa, nesta época, várias máquinas agrícolas.
Ao final da guerra, em 1865, durante uma epidemia de meningite cérebro espinhal,
A.T. STILL perdeu vários pacientes e três de seus filhos. Este acontecimento foi determinante em sua tomada de consciência dos limites da ação da medicina clássica e dos medicamentos.
Este fato marcou a sua ruptura definitiva com a medicina alopata, para a qual voltou ás costas, para tentar buscar os fundamentos de uma nova medicina que tivesse mais harmonia com as leis naturais e, sobre tudo, que fosse mais eficaz nas enfermidades graves e incuráveis e nos distúrbios crônicos.
Em 22 de junho de 1874, curou uma criança que sofria de desinteria hemorrágica. Ele comprovou que o abdome estava frio e, no entanto a parte inferior do tórax estava muito quente.
Compreendeu então que as contraturas torácicas estavam relacionadas com o mau funcionamento do intestino. Mobilizou a criança e no dia seguinte ela estava curada.
Foi a primeira vez que STILL colocava em prática suas observações e trabalhos anteriores.
Nesta época lhe surgiu a idéia que iria revolucionar a própria concepção da medicina. STILL criou o termo Osteopatia.
Seus colegas e o clero o rejeitaram imediatamente, já que sua forma de terapia e os resultados probatórios que produziam, foram assimilados a uma