Medicamentos de alta vigilância
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Medicamentos de Alta Vigilância são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Os erros que ocorrem com esses medicamentos tem consequências devastadoras para os pacientes, podendo levar a lesões permanentes ou a morte. Essa denominação trata das características ou potencialidades de determinados grupos de medicamentos, como os eletrólitos concentrados, conforme destacado no manual: “Um problema na segurança de medicamentos frequentemente citado se refere à administração não intencional de eletrólitos concentrados (por exemplo, cloreto de potássio [igual ou mais concentrado do que 2mEq/ml], fosfato de potássio [igual ou mais concentrado do que 3mmol/mL], cloreto de sódio [mais concentrado do que 0,9%] e sulfato de magnésio [igual ou mais concentrado do que 50%]).” Os requerimentos das metas internacionais esclarecem: “O propósito das metas internacionais de segurança do paciente (IPSG) é promover melhorias específicas na segurança do paciente. As metas destacam as áreas problemáticas na assistência à saúde e apresentam soluções consensuais para esses problemas, baseadas em evidências e em opiniões de especialistas. Admitindo-se que o correto desenho do sistema é fundamental para a prestação de cuidados seguros e de alta qualidade, as metas geralmente concentram-se em soluções que abranjam todo o sistema, sempre que possível.” Para os medicamentos de alta vigilância estabelecem: “Medicamentos de alta vigilância são aqueles medicamentos associados a um porcentual elevado de erros e/ou eventos sentinela, medicamentos com risco mais elevado de resultados adversos, e medicamentos com aparência e nomes parecidos. Existem listas de medicamentos de alta vigilância disponíveis em instituições como a Organização Mundial de Saúde e o Instituto de Práticas Seguras de Medicação.”