Medicamento
A orientação para investir, para que a prosperidade seja conseguida é, sem dúvida, a principal e mais significativa função do Contador posto que este é o cientista dos empreendimentos.
Não consegue, todavia, o profissional emitir opinião válida sem que a mesma deflua de um estudo das informações contábeis.
Uma análise, seja de que fenômeno for, necessita de método competente para que possa produzir conclusões apoiadas na verdade.
Existem situações ideais a serem tomadas como parâmetros, ou seja, um tipo de relação ideal competente para evidenciar se os procedimentos patrimoniais estão sendo corretamente seguidos em busca da eficácia.
Essas se espelham em modelos ou construções que indicam o que deve ser perseguido como meta.
Ao Contador cabe construir os modelos ditos “quantitativos” ou adaptáveis a cada caso, partindo de “qualitativos” que são ditados pela ciência.
Ou ainda, a teoria mostra a realidade a ser atingida e a prática deve preocupar-se em convertê-la em algo factível.
Podemos produzir modelos para corrigir falha já conhecida, encontrar alternativa de decisões administrativas a serem tomadas, realizar investimentos, obter financiamentos, realizar transformações societárias, regular a produção, dilatar a empresa, em suma, para muitos propósitos.
Nenhum modelo, todavia, pode alcançar seu escopo sem que seja construído através de uma análise competente de “relações lógicas” e sem que tenha como objetivo a ótica da “eficácia”.
Se não se conhecem as razões que alicerçam a existência de um fato não se podem construir modelos válidos e nem analisar as razões referidas se não se parte de raciocínios lógicos fundamentais, especialmente os que possuem compromissos com a “essência”.
Como lecionou Hegel, “A referência a si mesma na essência é a forma