Medicalização
Para iniciarmos a reflexão sobre o processo de medicalização do corpo no século XX, vamos analisar como foi a construção social do processo saúde/doença, desde os primórdios da humanidade até os dias de hoje, em especial no cenário brasileiro. PRIMÓRDIOS
•GRÉCIA
- A causa das doenças era decorrente de causa externa.
Primeiros registros da epidemiologia com Hipócrates
- Medicina científica
•ROMA
- Registro de nascimentos e óbitos;
- Saúde de caráter mágico-religioso
•MEDICINA ÁRABE
- Adotaram os princípios da higiene e saúde pública.
INÍCIO DO SÉCULO XIX
• O paradigma dominante era a teoria de que as doenças são causadas por emanações, originando-se do solo, água e ar. Teoria dos miasmas.
• Ramazzini - saúde do trabalhador – substâncias irritativas e ergonomia
FINAL DO SÉCULO XIX
• I Conferência Sanitária Internacional em 1851.
•Consolida-se a teoria da unicausalidade: para cada doença um agente específico. Paradigma do contagionismo.
• Estratégias de prevenção de doenças: quarentena, controle dos animais e extermínio dos ratos.
SÉCULO XX
• Transição da epidemiologia das doenças infecciosas para a epidemiologia das doenças crônicas, ocupacionais e avaliação dos serviços de saúde.
•Surgimento da teoria multicausal.
Teoria da Multicausalidade
•A partir da metade do século XX a capacidade explicativa do modelo unicausal mostrou-se limitada para as doenças crônico-degenerativas: diabetes, hipertensão arterial, neoplasias, doenças mentais...
DESTAQUES
• Louis Villermé (1782 – 1863): investigou a pobreza, as condições de trabalho e suas repercussões sobre a saúde.
• Pierre Louis (1787 – 1872): utilizou métodos estatísticos na investigação de doenças e analisou a letalidade da pneumonia.
• John Snow (1813– 1858): investigou as epidemias de cólera em Londres.
•Willian Farr (1807-1883): seus relatórios permitiram verificar as desigualdades regionais e