Medicalização
O tema da medicalização tem sido frequente em muitas frentes de luta e discussão. Tem com grande intensidade nesse momento pela articulação de certa forma de administrar a vida e a grande disseminação de remédios que agem nas maneiras de viver. Mas, se pode afirmar que o uso indiscriminado de remédios tem relação com esse processo, também é necessário perceber que esse uso é efeito de um campo no qual muitas questões estão em jogo. Por isso, é necessário discutir outros elementos que estão presentes no processo de medicalização para agirmos naquilo que tem dominado em alguns atendimentos e encontros, em espaços e serviços de educação, saúde e outros âmbitos da vida social.
Assim como foi citado no texto, a entrada de crianças e adolescentes no serviço de atenção à saúde acontece principalmente de 3 formas: (A) pelo próprio usuário ou seu responsável na recepção da unidade de saúde; (B) por intermédio de visitas à comunidade e discussões de caso por agente comunitário pertencente á equipe da Estratégia de Saúde da Família(ESF) ou qualquer outro agente de saúde da equipe desta unidade; (C) por solicitações especifica de instituições de outros setores(educação, justiça).
(A) “Quando é o próprio usuário que se dirigi a unidade em busca do serviço de saúde. Neste caso, seu primeiro contato é com a equipe de recepção que abre seu prontuário, com seus dados pessoais e queixa. O usuário é então encaminhado, juntamente com seu prontuário, para um dos profissionais da unidade para o primeiro atendimento ou para a equipe responsável pelo acolhimento.”
Logo após o profissional irá começar com umas perguntas com esse usuário, para melhora compreensão dos problemas e aprendizagem. Ouvir os pais e familiares também é fundamental para o caso.
Se o aluno for encaminhado pela escola, procura saber se há algum relatório escolar sobre a criança ou o adolescente. Mas primeiro avalia o usuário para que possa