Para uma efetiva comunicação não-violenta faz-se necessário uma abordagem que define o que estamos observando, sentindo, necessitando, e principalmente objetivar o que gostaríamos de pedir aos outros para enriquecer nossa vida. Devemos expressar o que estamos pedindo, e não o que não estamos pedindo, ou seja, a utilização de uma linguagem positiva a fim de obter os resultados esperados. Uma linguagem vaga favorece a confusão interna, por tanto, formular pedidos em linguagem clara, positiva e de ações concretas revela o que realmente queremos. Algumas vezes fazemos pedidos conscientemente, aqueles que pedimos sem coloca-lo em palavras, chamado atualmente de “indiretas”. Sendo assim, pode não ficar claro para o ouvinte o que queremos que ele faça quando nos expressamos, já que esta deriva da capacidade de interpretação do ouvinte. É comum também o próprio locutor não ter consciência de que está fazendo um pedido. Nesse caso o ouvinte é incapaz de discernir uma solicitação clara nas palavras de quem fala. O autor acredita que sempre que dizemos algo à outra pessoa, estamos pedindo alguma coisa em troca, podendo ser simplesmente uma conexão de empatia. Nem sempre quando nos comunicamos com outra pessoa sabemos se a mensagem que queremos passar foi realmente captada, e necessitamos de um retorno para ter certeza que a mensagem enviada é a mesma recebida. Logo após nos expressarmos abertamente é comum que fiquemos ansiosos para saber o que o interlocutor está sentindo e pensando a respeito do que foi expresso, uma reação sincera. O que é bastante comum em relacionamentos. Às vezes ainda, gostaríamos de saber se a pessoa está disposta a tomar certas atitudes que recomendados, e o uso da comunicação não-violenta requer que estejamos conscientes da forma específica de honestidade que desejamos receber, e que façamos esse pedido de honestidade em linguagem objetiva. Em pedidos que envolvem um grupo de pessoas faz-se necessário a consciência da importância de se solicitar