Mecanismos de resistência à seca
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA À SECA
Acadêmicas: Aline Luana, Amanda Andrade, Gabriela M. Vieira, Luana Pagno
Professora: Andréa Maria Teixeira Fortes
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Curso: Ciências Biológicas – Bacharel (2º ano)
Cascavel
2011
INTRODUÇÃO
A água é fator fundamental na produção vegetal. Sua falta ou seu excesso afetam de maneira decisiva o desenvolvimento das plantas.
Desde o surgimento das primeiras plantas no meio terrestre, estas desenvolveram estruturas e mecanismos de resistência para suportar a deficiência hídrica. Embora o déficit hídrico não seja causado apenas pela seca, incluindo também o estresse salino, por congelamento e elevadas temperaturas, a seca é a principal responsável pela redução da produtividade das culturas agrícolas.
Estresse Hídrico
Estresse é qualquer fator externo que exerce influência desvantajosa sobre a planta, induzindo respostas em todos os níveis do organismo, podendo ser reversíveis ou permanentes (SALAMONI, 2008). Lechinoski et al., (2007), definem o estresse como uma pressão excessiva de algum fator adverso que apresenta a tendência de inibir o normal funcionamento dos sistemas.
A planta está sujeita a inúmeros fatores que pode levar ao estresse. E dentre esses fatores a água pode ser responsável por um estresse que pode alterar todo o funcionamento bioquímico e morfológico das plantas, uma vez sabendo que a água é um fator limitante para a planta em todas as fases de desenvolvimento da planta.
Alterações morfofisiológicas resultantes do estresse hídrico
* Redução do turgor: o primeiro efeito biofísico do estresse hídrico é a diminuição do volume celular. As atividades que dependem do turgor são mais sensíveis ao déficit hídrico, principalmente a expansão celular, afetando em especial a expansão foliar e o alongamento das raízes. * Área foliar diminuída: resposta precoce. Menor expansão celular, menor área foliar, diminuição da