MAY-GRUNWALD
FINALIDADE
Sistema para coloração de células em esfregaços de sangue periférico, medula óssea ou para estudo citológico de elementos celulares colhidos por punção, raspagem ou concentrados de elementos celulares de derrames cavitários.
Somente para uso diagnóstico in vitro.
PRINCÍPIO
Os corantes para esfregaços sanguíneos, também chamados de pancrômicos, são uma mistura de corantes de características neutras, dependentes do pH da solução corante, que em condições apropriadas coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com predominância de tons vermelhos (quando ácidos) e azulados diversos (quando básicos).
O corante de May-Grunwald (1902) é uma mistura de eosina e azul de metileno (não oxidados), que quimicamente se transforma em eosinato de azul de metileno.
Giemsa (Alemanha) desenvolveu, no mesmo período, um corante que leva seu nome e que hoje se sabe ser uma mistura de azur
II (mistura equimolar de azur 1 e azul de metileno) e eosinato de azur II (corante formado pela combinação equimolar de azur 1, azul de metileno e eosina amarelada).
Esses dois corantes são utilizados através de um método de coloração mais demorado, em que após fixação e coloração pelo May Grunwald, se processa uma segunda coloração com solução de Giemsa, obtendo-se um resultado final melhor e mais detalhado.
A necessidade de um único corante, que pudesse corar globalmente os elementos celulares com os detalhes do MG-Giemsa, levou ao desenvolvimento de novos corantes: Leishman
(Inglaterra,1901) e Wright (Inglaterra,1902).
São corantes basicamente idênticos, compostos de eosina amarelada e produtos de oxidação do azul de metileno. A diferença entre ambos se restringe ao fato de que o processo de maturação é mais longo na feitura do corante
Leishman (em pó).
PARTICULARIDADES DOS CORANTES
PANCRÔMICOS DOLES
Na manipulação dos corantes pancrômicos são utilizados corantes específicos, previamente aprovados e de