colorações hematologia
COLORAÇÕES PANÓTICAS OU COLORAÇÕES SEGUNDO ROMANOWSKY
Antonio Altair M. Oliveira
Domenico H.G.P. Barbieri
Lúcia Helena M. Bruneri
Primavera Borelli
MÉTODOS DE COLORAÇÃO
1. PRINCÍPIO
Romanowsky idealizou um método em que uma solução de corantes poderia corar diferentes estruturas. Misturas dos corantes eosina e azul de metileno são preparadas segundo proposição de vários autores: Leishman, May-Grunwald, Giemsa, Wright e outros (que dão os respectivos nomes ao corantes, segundo Leishman, Giemsa, etc....).
Estes corantes são dissolvidos em álcool (em geral metanol). Na solução envelhecida, o azul de metileno se oxida em gradações diferentes, originando diversos
“azures” de metileno. Teremos então uma solução alcoólica de um complexo eosinato de azul e “azures” de metileno.
2. FASES DA COLORAÇÃO
Fixação: a preparação a ser corada deverá ser previamente fixada. O fixador rotineiro mais usado em hematologia é o metanol, que deve ser aplicado sobre a lâmina por 01 a 03 minutos. O corante, preparado em solução alcoólica, quando aplicado sobre a lâmina (nesse período de tempo) realiza esta etapa que é a de fixação.
Coloração: adicionando-se água de coloração (água tamponada, pH=7,0 ou água destilada, recentemente fervida) sobre o corante, ionizam-se os sais contidos na solução.
Lavagem: após a coloração, as lâminas são lavadas sob jato de água corrente e em seguida secas ao ar.
3. NOMENCLATURA USUAL
Quando uma estrutura se cora, revelando a mesma cor do corante, diz-se que é uma coloração ortocromática; quando a estrutura toma uma cor diferente daquela do corante, diz-se que é uma coloração metacromática;
As estruturas celulares que tem afinidade pelo azul de metileno são chamadas basófilas, corado-se em azul; as que tem afinidade pelos azures são chamadas azurófilas, corando-se em púrpura (metacromasia); as que tem afinidade pela eosina são chamadas acidófilas, corando-se em rosa e as que tem afinidade pela