coloração de giemsa
Matéria: Hematologia
Data: Maio/2013
Coloração de May Grunwald - Giemsa
1. METODOLOGIA:
Coloração de extensões sangüíneas para análises microscópicas através da técnica de
May Grünwald – Giemsa.
2. PRINCÍPIO:
O método de coloração de extensões sangüíneas de May Grünwald-Giemsa pertence ao grupo de colorações de Romanowsky. Os corantes empregados possuem características neutras, dependentes do pH da solução e que em condições apropriadas coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com predominância de tons avermelhados, quando ácidos, e azulados diversos, quando básicos. O corante de May
Grünwald é uma mistura de eosina e azul de metileno (não oxidados), que quimicamente se transforma em eosinato de azul de metileno. O corante de Giemsa é uma mistura de azur II (mistura equimolar de azul I e azul de metileno) e eosinato de azur II (corante formado pela combinação equimolar de azur I, azul de metileno e eosina amarelada).
Inicialmente cora-se a extensão sangüínea com o corante de May Grünwald, nesta etapa, além da coloração, ocorre a fixação da lâmina devido a presença de metanol em sua composição. Em seguida, processa-se a coloração com solução de Giemsa, obtendo-se um resultado final mais detalhado e satisfatório da coloração dos constituintes celulares.
3. AMOSTRA:
A amostra geralmente consiste em sangue total sem anticoagulante, obtido por punção digital ou de coleta venosa ou arterial. Também se pode utilizar sangue total contendo
EDTA e colhido a menos de 1 hora a fim de se evitar deformações celulares sob efeito do anticoagulante. Esfregaços de medula óssea assim como concentrados celulares de líquidos biológicos também são utilizados como amostras.
4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO:
A extensão sangüínea recém confeccionada deve ser deixada à temperatura ambiente até secar completamente. Após, deve ser armazenada em um porta lâminas e em seguida ser enviada ao laboratório,