gota espessa
Método de gota espesa (método de Walker), seguindo a padronização da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil. É uma gota de sangue acabada de colher para ser visualisada entre lâmina e lamela .Este exame é particularmente útil para a pesquisa de parasitas com movimento como dirofilária e tripanossoma. Embora possa-se fazer colheita diurna, recorrendo a métodos de enriquecimento com 1ml ou mais de sangue venoso, tais processos apresentam vários inconvenientes para quem quer examinar centenas ou milhares de indivíduos. Além da necessidade de pessoal bem treinado na colheita de sangue venoso, ter-se-á que dispor de seringas, agulhas e tubos de centrifugação esterilizados, em quantidades por vezes superiores às possibilidades. Outro inconveniente é o do tempo gasto: quando colhemos o sangue em tubo temos ainda que centrifugá-lo ou esperar por sua sedimentação e depois transferir o sedimento para uma lâmina, para só então proceder ao exame a fresco ou após coloração.
As vantagens deste exame são:
Extrema simplicidade da técnica;
Não produz modificações nos objetos examinados, isto é, mostra a forma e os movimentos dos organismos com exactidão.
As limitações deste exame são:
Só se aplica a objetos muito delgados e transparentes (luz transmitida)
Não permite observações muito prolongadas
Não permite a observação de grandes detalhes da estrutura dos parasitas, e por isso não serve para a classificação dos mesmos.
A Técnica consiste em colocar uma gota de sangue na lâmina e cobrir com a lamela. Ao microscópio dever-se-á iluminar a preparação com feixes luminosos tão estreitos Técnica de coloração das lâminas
Método de Walker para coloração da gota espessa
Material necessário:
- placa de acrílico para coloração;
-pisseta com solução fosfatada de azul de metileno;
- frasco conta-gotas com solução alcoólica de Giemsa;
- pisseta com água tamponada.
1ª fase: Desemoglobinização pela solução hipotônica de azul de
metileno