biodiesel
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Biodiesel e Inclusão Social
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ESTADO
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DA ARTE
Esta revisão bibliográfica discute o uso do biodiesel como um adequado substituto para o óleo diesel convencional e aborda alguns dados históricos sobre os combustíveis para motor de ignição por compressão. São discutidas, ainda, as técnicas correntes de produção e também as novas tecnologias que estão sendo pesquisadas.
As matérias-primas, o processamento e a separação são discutidas e algumas análises críticas são feitas a respeito dos diferentes sistemas de produção.
3.1 Matérias-primas
As matérias-primas para a produção de biodiesel são: óleos vegetais, gordura animal, óleos e gorduras residuais. Óleos vegetais e gorduras são basicamente compostos de triglicerídeos, ésteres de glicerol e ácidos graxos. O termo monoglicerídeo ou diglicerídeo refere-se ao número de ácidos. No óleo de soja, o ácido predominante é o ácido oléico, no óleo de babaçu, o laurídico e no sebo bovino, o ácido esteárico.
Algumas fontes para extração de óleo vegetal, com potencial para ser utilizado na produção de biodiesel, são: baga de mamona, polpa do dendê, amêndoa do coco de dendê, amêndoa do coco de babaçu, semente de girassol, amêndoa do coco da praia, caroço de algodão, grão de amendoim, semente de canola, semente de maracujá, polpa de abacate, caroço de oiticica, semente de linhaça, semente de tomate e de nabo forrajeiro.
Entre as gorduras animais, destacam-se o sebo bovino, os óleos de peixes, o óleo de mocotó, a banha de porco, entre outros. Os óleos e gorduras residuais, resultantes de processamento doméstico, comercial e industrial também podem ser utilizados como matéria-prima.
Os óleos de frituras representam grande potencial de oferta. Um levantamento primário da oferta de óleos residuais de frituras, suscetíveis de serem coletados, revela um potencial de oferta no País superior a 30 mil toneladas por ano.
Algumas possíveis fontes dos