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9. DIAGNÓSTICO:
CLÍNICO:
Quando o exame de sangue não puder ser feito ou quando permanecer negativo, apesar das razões que mantêm a suspeita, devem ser considerados como fatos sugestivos e mais freqüentemente relacionados com a malária, os seguintes:
a) febre com caráter intermitente, especialmente se ocorre, juntamente aos sintomas que acompanham, com regularidade cada 48 ou 72 horas;
b) anemia do tipo hipocrômica, com taxa de leucócitos normal ou ligeiramente baixa, alta percentagem de pigmentos; a contagem de hematócrito pode elevar-se no início da febre (fase de calafrios);
c) baço aumentado e doloroso;
d) residência ou procedência de zona endêmica, visita curta ou turismo em zona endêmica, assim como a história pregressa de exposição provável à picada de mosquitos anofelinos; e
e) resposta favorável e rápida aos antimaláricos.
LABORATORIAL:
A confirmação do diagnóstico se faz mediante a demonstração dos parasitos da malária em amostras de sangue examinadas ao microscópio.
GOTA ESPESSA: O diagnóstico laboratorial da malária tem sido tradicionalmente pelo método da gota espessa. Este é um método sensível e um bom microscopista detecta 0,001% de parasitenia, ou seja 1 parasita/106 hemácias. Permite a identificação da espécie e o estágio de desenvolvimento do plasmódio, fornece informações sobre a viabilidade do parasita e é quantificável. Contudo, é preciso ter em conta que o exame de uma amostra de sangue para procurar plasmódios torna-se pouco sensível se os parasitas estão presentes em número muito reduzido (menos de 10 por microlitro de sangue). Uma gota espessa de 1,0 a 1,5 cm3 de superfície pode ter entre 500 a 800 campos microscópicos satisfatórios (aumento total de 700 - 800 diâmetros com objetiva de imersão em óleo). O exame de toda a preparação de sangue se realiza somente sob circunstâncias muito especiais, com os estudos de