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EDIÇÃO 173
A atualidade de Max Weber no Brasil
TAGS: filosofia
A noção de “patrimonialismo” continua a orientar parte significativ a da reflex ão sociológica nacional. No entanto, é preciso fundamentar um nov o paradigma à luz da própria crítica weberiana Por Jessé de Souza Max Weber é prov av elmente o autor mais influente e conhecido no âmbito das ciências sociais. Não apenas a sociologia e a ciência política modernas o têm como autor central e referência constante, mas também o direito, a economia, a administração de empresas e até a filosofia mobilizam v árias de suas interpretações e idéias. É difícil imaginar um pensador contemporâneo que não tenha sido influenciado por suas idéias. Em Pierre Bourdieu e Jürgen Habermas, por ex emplo, a influência é decisiv a. Mas também no contex to brasileiro, Weber não só é um dos autores mais citados nas teses acadêmicas de ciências sociais entre nós, mas também foi inspiração para a produção do conceito mais influente, ainda hoje, da sociologia e da ciência política brasileiras: a noção – ambígua e equív oca, como teremos, mais adiante, ocasião de ex plicitar – de patrimonialismo. O que ex plica tamanha influência? Sua influência diz respeito à especificidade do que ele denominav a de “racionalismo ocidental”. “Racionalismo” significa a forma, culturalmente singular, de como uma civ ilização específica e, por ex tensão, também os indiv íduos, que constituem sua forma de pensar e agir a partir desses modelos culturais, interpreta o mundo. Isso implica, antes de tudo, que não ex iste definição “univ ersal” possív el acerca do que é “racional” ou do que seja