Max Weber: Ciência e valores- resumo
A crise das ciências sociais é vista aqui como a crise pela a qual passam idéias, valores e imagens. Essas expressões devem ser entendidas como tipos de idéias, Conceitos utilizados para conhecer a realidade empírica, diferente da forma que utilizamos para compreendê-la. Traz o retorno do sujeito, visto que grande parte dos textos dos cientistas sociais contemporâneos ocultam o homem vivo e real, trazendo a idéia de uma sociedade como entidade não humana. Buscamos encontrar a direção de um aparelho conceitual que permita encontrar o homem nas suas múltiplas dimensões, que consiga captar os detalhes da existência social, e ao mesmo momento a compreensão da objetividade de tal existência.
O conhecimento científico social é uma das formas de representar significatimente a sociedade, porém um intelectualismo cientificista e teoricista que ganhou ares de voz oficial nos habituou ver apenas um lado de certa racionalidade, apresentada como sinônimo do que seria científico e verdadeiro. A sociologia dominante quis esconder a individualidade do investigador e também dos homens em sociedade para tornar seu trabalho mais “objetivo”. Foi eliminado o lado irracional humano, porque não se enquadrava na perspectiva das leis, estruturas ou aspectos mais racionalizável do social. Nesse contexto, ressalta a recuperação do papel ativo do sujeito, no conhecimento sociológico, compreendido como particularidade da ação social.
O distanciamento da sociologia de matrizes valorativas, em valorização de certa idéia de objetividade, levou a livrar-se dos aspectos espirituais, afetivos, intuitivos da realidade humana, acarretou a crise da civilização e da ciência. A Intensidade que se processa essa revolução, se associa a força com que é vivida a crise dos paradigmas dessa disciplina.
Em Max weber se encontra uma peculiar forma de relacionar o conceito e o empírico. Seu conceito consegue não matar seu objeto, embora não pretenda conte-lo nem