Matérias para desidratação CuSO4
Reproduzir em laboratório aquilo que a Natureza produz ou criar aquilo que não existe na
Natureza é sintetizar. As sínteses laboratoriais procuram a obtenção de novos produtos com as suas propriedades mais acentuadas, mais concentradas do que as existentes na Natureza ou compostos com propriedades inexistentes nos produtos naturais ou ainda produtos em quantidades superiores àquelas que são possíveis extrair de fontes naturais. Podemos, portanto afirmar que a síntese está presente em toda a nossa vida pois revolucionou o mundo ao permitir a produção em massa de compostos muito mais potentes dos que estão presentes na Natureza.
As sínteses são usadas para obter diversos produtos, como por exemplo, os combustíveis, os corantes, os explosivos, os fertilizantes, os detergentes, os cosméticos, as tintas, os plásticos, as fibras têxteis e inúmeros medicamentos.
O ácido acetilsalicílico, vulgarmente conhecido como aspirina, é um desses produtos obtidos através de uma síntese e que já se tornou praticamente indispensável no nosso dia-a-dia.
No entanto, a aspirina tem origens muito anteriores à sociedade atual: desde 400 a.C., era conhecido que a febre poderia ser baixada ao mastigar um pedaço de casca de Salgueiro. O agente ativo presente na casca desta planta foi identificado em 1827, como sendo um composto aromático, a Salicina, que se poderia transformar facilmente em álcool salicílico, por simples hidrólise. O álcool salicílico, por sua vez, poderia ser oxidado, dando origem ao ácido salicílico.
O ácido acetilsalicílico foi sintetizado pela primeira vez em 1893, a partir do ácido salicílico, pelo químico alemão Felix Hoffmann quando fazia pesquisas para aliviar as dores reumáticas do pai.
Em 1899, após testes com