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As barragens de contenção pode ser um exemplo, pois cada vez mais apresentam estruturas maiores e mais elaboradas aumentando as chances de acontecer uma falha, como uma ruptura ou um rompimento por completo que poderia liberar resíduos tóxicos e potencialmente perigosos, colocando em risco a fauna, a flora e a população jusante.
A água é outro ponto a ser observado, pois no processo de obtenção do minério ela pode ser contaminada, e se for descartada para o ambiente pode contaminar o lençol freático, o solo e a água do rio.
A FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) observou e concluiu que a principal causa de um rompimento pode se dar em problemas de fundação, capacidade inadequada dos vertedouros, instabilidade dos taludes, falta de controle de erosão, deficiências no controle e inspeção pós-operação e falta de procedimentos de segurança ao longo da vida útil da estrutura.
Duarte (2008) analisou o risco do processo de obtenção do minério, concluindo que algumas estruturas por atenderem às normas de segurança exigidas não apresentam grande risco, mas algumas apresentam risco devido às falhas no projeto e execução ou no monitoramento da estrutura.
Pensando em prevenir tais acidentes foram criadas leis e fiscalizações mais rigorosas. A FEAM é a responsável em cadastrar e classificar as barragens de contenção conforme seu potencial de risco. Uma analise realizada em dezembro de 2009 pela FEAM e com deliberação normativa 62/2002 e 87/2005 do COPAM levantou dados de 463 barragens de mineração cadastradas. Delas 143 apresentam baixo risco ambiental (classe I), 154 apresentam médio risco (classe II) e as barragens com alto risco ambiental (classe III) foram contabilizadas em 166. Como é apresentado no gráfico a seguir:
Gráfico : Potencial de dano ambiental