matriz
Os impactos causados no meio ambiente colocam no foco central as atividades relacionadas à produção de bens e serviços comercializados no intercâmbio entre os diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento, o que vem aproximando as nações na busca de soluções para as questões ambientais.
Assim, a preocupação com a qualidade ambiental em nível mundial encontra hoje muitos defensores em dois seguimentos estratégicos: organismos ligados a ONU e empresas privadas, através de ONGs com força em todo o mundo.
Justificativa
No entanto, através desta forte ligação entre as nações, que é o próprio comércio exterior, enxergamos muitos aspectos no desenvolver das ações praticadas, sempre com o discurso principal de reduzir os impactos ambientais e trabalhar pela manutenção do meio ambiente. O que se nota, no entanto, é que esta intenção nem sempre está no sentido real das ações e tentativa de normatização.
Desenvolvimento
A primeira questão importante é a própria posição econômica e social de cada nação inserida no mercado internacional, num mundo dividido, ainda, entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Esta divisão torna injusta a competição no mercado, dificultando ainda mais a inserção dos países mais pobres na pauta ambiental. Tal situação é bem ilustrada no título “O livre comércio: raposa livre entre galinhas livres”, de Oswaldo Martinez. Os países mais pobres acabam sendo colocados entre a cruz e a espada, tendo que se adequar às regras do mercado para competir, mas sem ter uma estrutura sócio-político-econômica. Suas necessidades internas ainda são muito básicas (educação, saneamento, habitação), e estas acabam sendo comprometidas, em detrimento de investimentos que possam possibilitar a competição no mercado externo.
As tecnologias verdes são ainda de domínio dos países desenvolvidos, e a divisão de especialização de produtos, contribui para a manutenção da dependência dos países mais pobres. No final, o que se vê é uma luta