Matriz Nativista E Ambientalista
INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SISTÊMICO
Resenha Matriz Ambientalista e Nativista
Aluna: Beatriz Cardoso Souza Neves
A matriz funcionalista e organicista, que como o próprio nome diz, nos inspira para uma noção de causalidade funcional, em que os fenômenos vitais devem ser explicados em termos de sua funcionalidade no ambiente. Essa tentativa de explicação subdividiu-a em ambientalista e nativista. Diante dessas duas posturas (ambientalista e nativista) surge uma terceira que faz a relação entre as mesmas. É a postura interacionista que foi partilhada por nomes como Freud e Piaget e que considera inseparáveis as estruturas orgânicas da estrutura ambiental. Ambas estão em interação influenciando-se mutuamente.
Mais uma vez Descartes aparece em nosso estudo, preconizando a racionalidade no nativismo. O nativismo enfoca o controle do desenvolvimento da função pelas suas conseqüências adaptativas imediatas, ou seja, o homem se desenvolve de acordo com as situações que lhe são impostas, ou que de alguma maneira ele consegue chegar até elas. As ideias nativistas acreditam que a herança pode explicar diversos atributos humanos. O nativismo diz das habilidades que o indivíduo traz consigo desde seu nascimento, o que contrasta com o empirismo do ambientalismo. Esteve sempre associado à política de direita, ao racismo, ao colonialismo, ao elitismo, ao passo que valoriza as individualidades deixando em aberto a possibilidade de umas serem “melhores” que outras. O ambientalismo é preconizado por Locke que traz o pensamento do empirismo, do aprender com as experiências vividas, ou seja, explica que o indivíduo é como é devido às experiências vivenciadas em sua vida. O ambientalismo, ao despojar o indivíduo de qualquer possibilidade de autodeterminação, legitima o poder monopolizado, a tecnoburocracia, a planificação autoritária. Trata-se de um fenômeno cultural decorrente da dialética iluminista, muito mais característica do totalitarismo de