Matriz de riscos
Auditoria Baseada em Risco
Exercício 2004
ISBN 85–98295–02–7
2
PREFÁCIO
A Controladoria Geral da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, desde sua criação em 1993, estuda formas racionais de controle do setor público. Neste campo, evoluiu de uma estrutura distribuída pelas Secretarias e órgãos municipais focada no exame da legalidade e nas transações realizadas para uma estrutura com ênfase nos processos de trabalho e nos resultados das políticas públicas estabelecidas em nível global pelo Plano Plurianual e em nível especifico pela Lei Orçamentária Anual. Para atender tal objetivo foi necessário estudar e avaliar as mudanças implementadas no enfoque de gerenciamento de riscos. Também foram identificadas as fontes de incerteza que tangenciam a administração pública, tais como: os riscos de ambiente, que afetam a viabilidade da prestação dos serviços; os riscos de processo, que afetam a execução do modelo estabelecido; e os riscos de informação e da tomada de decisão, que tratam da relevância e da confiabilidade das informações que suportam o processo decisório. Essas apreensões levaram a Controladoria Geral, pela ação competente dos técnicos da Auditoria, a estudar e mapear as forças propulsoras e as forças restritivas das ações governamentais. Estas entendidas como fatores a serem considerados com o objetivo de criar valor mediante o reconhecimento dos riscos a serem evitados e, principalmente, na identificação de oportunidades de melhoria, uma vez que – para o sistema de controle – o ruim é o risco mal administrado, mal entendido, mal estimado ou não intencional. Após os estudos resolvemos apresentar tanto ao corpo técnico como aos administradores municipais e ao meio acadêmico a presente edição de Planejamento Estratégico em Auditoria – Auditoria baseada em risco, cujo objetivo maior é abandonar o foco restrito e o gerenciamento orientado para as funções e estabelecer como premissa do sistema de controle