Matriz de BCG
A Matriz BCG, cujo nome oficial é Matriz Crescimento-Participação, foi criada em meados dos anos 60 por Alan J. Zakon, executivo da empresa de consultoria em planejamento estratégico Boston Consulting Group (BCG), e por William W. Wommack, executivo da Mead Corporation, uma grande empresa do ramo de papel que estava diversificando seus negócios.
Em seguida, Barry Hedley, também executivo do Boston Consulting Group, deu sequência ao desenvolvimento da matriz. A partir de estudos relativos à curva de experiência, ela foi formalizada através de um artigo publicado por Bruce D. Henderson, fundador do Boston Consulting Group, na revista Perspectives, em 1970, editada pelo próprio BCG.
A matriz se tornou, e ainda é, o modelo de carteira de produtos (portfólio de produtos, “product portfolio”) mais utilizado na criação de políticas de investimento e administração de caixa em empresas que comercializam diversos produtos.
A Matriz BCG, como o próprio nome diz, é uma matriz “2 por 2 para análises de portfólio de produtos e unidades de negócios, tendo como base o ciclo de vida do produto.
A Matriz BCG é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (em comparação à participação de seu maior concorrente). Onde, pode-se concluir, em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado melhor será para empresa analisada. Maior será sua vantagem competitiva por produto em relação a seus concorrentes.
• Estrela: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com alta participação de mercado, com altas taxas de crescimento. São líderes de mercado, exigindo grandes investimentos. Caso o crescimento do mercado seja reduzido, pode facilmente se tornar uma “vaca leiteira”.
• Ponto de interrogação (também conhecido como “em questionamento” ou “criança-problemática”): Neste