matrix
Estréia este mês a seqüência do filme, que apresenta o mundo como uma ficção implantada em nossos cérebros por robôs. A idéia parece maluca, mas tem fundamento, segundo filósofos e religiosos. Teologia, inteligência artificial, filosofia, ciência futurista. E mais: efeitos especiais inéditos, legiões de fãs extasiados e uma mistura intoxicante de cinema e videogame. Mergulhe na alma de um dos filmes mais bem-sucedidos da história e saiba por que os cientistas acham que ele é muito mais do que uma obra de ficção Olhe à sua volta. Perceba os detalhes da sua cadeira, do lugar em que você está, da textura das suas roupas, do barulho ao fundo e das cores nesta página. Parecem reais? Eles não poderiam ser, por exemplo, uma simulação feita por um enorme sistema de inteligência artificial? Você pode achar que não, porque eles sempre estiveram ali e ao contrário dos computadores cadeiras e páginas de revista nunca travaram de uma hora para outra. Mas pense novamente. Existem muitas pessoas, muito inteligentes, que acham que isso pode ser verdade. Para elas, o mundo talvez não seja como imaginamos. Há até quem acredite que temos 25% de chances de viver mesmo em uma simulação de computador. Ou seja, talvez a trilogia iniciada em 1999 com o filme Matrix não seja tão despropositada quanto parece.
O debate vem em boa hora. Estréia no dia 23 deste mês o filme Matrix Reloaded, a esperada continuação do filme que descreve um futuro em que as máquinas mantêm a humanidade presa a uma enorme simulação da nossa realidade, a Matrix.
O terceiro filme, Matrix Revolutions, chega seis meses depois, em novembro. A estratégia dos produtores é a mesma dos robôs que criaram a simulação preencher todos os sentidos das pessoas até que elas não consigam mais sair do mundo que eles inventaram. Junto com Reloaded, chega às lojas o videogame Enter the Matrix, que é também uma continuação da história. Pela primeira vez o jogo e o filme foram feitos juntos, como se fossem