polias e aplicações
pag 1 / 4
CONSTRUÇÃO MECÂNICA
1.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO - POLIAS
1.1 .
I n trod ução
Correias e polias são um dos meios mais antigos de transmissão de movimentos. São simples, o custo é baixo, a durabilidade é boa se adequadamente dimensionadas, reduzem significativamente a propagação de choques e vibrações, operam silenciosamente e limitam sobrecargas pela ação do deslizamento.
Por essas e outras particularidades, são extensivamente empregadas. De pequenos aparelhos eletrônicos até um sem número de equipamentos industriais.
Este texto procura dar informações teóricas e práticas sobre este tipo de transmissão, considerando apenas correias lisas e em
V , isto é, as que operam devido às forças de atrito com os materiais das polias
(há também as correias dentadas, que operam por arraste de forma similar às correntes).
1.2 .
Re la çõ es bás ica s
A figura a seguir mostra o arranjo típico de um acionamento comum por correia.
A polia 1 tem diâmetro D1 e gira com velocidade angular 1 (Omega 1) e a polia 2 tem diâmetro D2 e gira
com velocidade angular
2.
Desde que a correia é supostamente inextensível, a velocidade tangencial v é a mesma em qualquer ponto. Da relação entre velocidade tangencial e angular (v = movimento circular, v =
1 D1/2 =
R) do
2 D2/2. Simplificando,
obtém-se a relação básica de velocidades angulares:
1 /
2 = D2 / D1
Devido à natureza de nossa disciplina, passaremos a usar velocidade angular em termos de rotação por minuto
(rpm), simbolizada por n, em vez de radiano por segundo, que é a unidade básica do Sistema Internacional. Lembrar sempre a relação rpm = (
/ 30) rad/s. A fórmula anterior é, naturalmente, a mesma ocorrendo apenas uma
mudança de símbolos:
n1 / n2 = D2 / D1 . . .
Desde que o movimento se transmite pela ação de forças de atrito, a correia deve estar previamente tracionada. Na prática isso é feito com auxílio de