O filme, como o livro, inicia da troca de cartas entre uma menina e um misterioso professor, a menina chamada Sofia e o professor chamava-se Alberto. Sofia era uma estudante, prestes a completar 15 anos, quando começou a receber correspondências com perguntas intrigantes. As correspondências foram se tornando frequentes, e Sofia se inquietando com as perguntas feitas. Aos poucos, o autor das cartas foi se revelando, apresentando-se como Alberto. Sofia começou a receber então um curso de filosofia pelo correio, escrito ou filmado por Alberto. A garota foi ficando cada vez mais confusa com a escassez de respostas e os mistérios que cercavam o tal Alberto. Descobre que um cão era quem entregava as correspondências, e seguiu ele, até uma cabana na floresta, em meio a um lago. Lá finalmente conheceu Alberto, que levou ela ou foi levado juntamente com ela a um mundo onde não se diferencia imaginação de realidade, uma viagem pela história, sempre buscando conhecer o pensamento de cada importante filósofo em seu tempo. No decorrer da trama, Sofia e Alberto se veem dentro de uma história, escrita por um certo major, como presente de aniversário para sua filha, Hilde. Sofia e Hilde tinham a mesma idade, e eram fisicamente parecidas. Então, através de um espelho, que funcionava como um obscuro portal, Alberto e Sofia tentam sair da ficção e se tornarem reais. Muito criticado pela mídia especializada, por não ser fidedigno ao livro e pela superficialidade na abordagem do pensamento individual de cada filósofo esta última crítica também feita ao romance “O Mundo de Sofia”, na minha opinião, é um dos filmes mais instigantes que já vi.