Materialismo dialético

Resumo- Capítulo IV- Materialismo dialético

No século XIX o idealismo era a filosofia alemã predominante da época, tal filosofia afirmava que a realidade primordial era o pensamento e que tudo o mais é dele derivado.
Friedrich Hegel era o mais influênte filósofo idealista da época, para ele, como o pensamento e a realidade são a mesma coisa, a dialética se torna não somente um método, mas também o lógica inerente ao próprio processo histórico, cuja frase de efeito, todo racional é real, todo real é racional, que indica claramente a identificação da realidade com o pensamento. O método de análise dialética era o método de análise utilizada por Hegel, método no qual, através de um choque de idéias contraditórias o movimento do pensamento era concebido.
Foi nesse contexto intelectual que surgiu a filosofia de dois autores contemporâneos Friedrich Engels (1820-1895), fundou o socialismo científico e atuou com grande destaque na criação da teoria do materialismo histórico e Karl Marx (1818- 1883), filosófo alemã teve uma itensa vida intelectual e revolucionário em favor do proletariado moderno. De acordo com eles, Hengel está correto em interpretar a realidade dialeticamente, mas incorre em erro ao adotar uma filosofia idealista.
Para Marx e Engels, a realidade primordial é a matéria, e o pensamento é uma consequencia dela, com base nesse pretexto os filosofos desenvolvem um sistema chamado de materialismo dialético, no qual o materialismo é um posicionamento filosófico segundo o qual a matéria constitui a realidade primordial e todos os fenômenos intelectuais e culturais são derivados dela. A dialética afirma uma lógica que se desenvolve no esquema tese-antítese-síntese. Marx e Engels combinam essas noções dando origem a um pensamento que ficou conhecido como materialismo dialético. Para essa corrente, a dialética ultrapassa o âmbito do pensamento e se refere à lógica do desenvolvimento histórico.
Na passagem do século XVIII para o XIX, houve uma série de