Materialismo dialético: Concepção filosófica que defende que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e social, portanto é uma forma de pensar a realidade em constante mudança por meio de termos contrários que dão origem a um terceiro, que os concilia. O modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada é reflexo da organização política e intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica influência nas instituições jurídicas, políticas e ideológicas da época, no entanto, não se pode analisar um separado do outro, há uma relação muito grande entre essas duas coisas, tal que uma depende da outra para existir. Essa teoria é explicada por Karl Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho). A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade em um mesmo tempo. Mas, a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições. Portanto a dialética diz que não existe nada é fixo, tudo está sujeito a transformações, é algo dinâmico. Ele afirma que: "a dialética é ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente idênticas, como passam uma na outra, mostrando também porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta."
Como a dialética esta ligada as leis do pensamento estão ligadas às leis da realidade também. Para Marx a dialética não era apenas um pensamento, mas