Materialismo Dialético

3.3.3 QUE É O CRITÉRIO DA PRÁTICA?
· O materialismo dialético entende o critério da prática em sentindo muito amplo e variado. “É toda a atividade material, orientada a transformar a natureza e a vida social.” (pág 64)
· Marx afirmava que a solução “de contradições teóricas é possível unicamente pela vida da prática.” A prática individual e a prática social estão unicamente relacionadas. “A prática individual pode realizar-se e desenvolver-se pela humanidade ao longo dos séculos; por outro, a prática social se desenvolve o enriquece através da atividade prática e teórica doa diferentes indivíduos (científicos, dirigentes sociais e políticos, operário das empresas etc.) e coletividades.” (pág 64)
· Já Feuberbach critica abertamente os idealistas porque estes trataram de resolver os problemas da objetividade e subjetividade do mundo só do ponto de vista teórico. Lênin ressalta a importância da prática como critério da vontade do conhecimento. Mas chama a atenção para não esquecer que o critério da prática nunca pode, no fundo, confirmar ou refutar completamente uma representação humana, nem permitir que o conhecimento do homem se transforma num “absoluto”. (pág 64)
3.3.4 LEIS DA DIALÉTICA
· Expressamos que as categorias têm um conteúdo mais rico que as leis. Isto pode ser mais bem compreendido quando reconhecemos que as leis não constituem um estudo separado, salvo algumas delas, porque seus conteúdos estão incluídos na análise das categorias. (pág 65)
· Engels, apoiado em Hegel, reduz o número das leis da dialética a três. Textualmente Engels expressa: “As leis da dialética são, por conseguinte, extraídas da natureza, assim como da história da sociedade humana. Não são elas outras senão leis mais gerais de ambas as fases do desenvolvimento histórico, bem como do pensamento humano. Reduzem-se elas, principalmente, a três: 1. A lei da transformação da quantidade em qualidade e vice-versa; 2. A lei da interpenetração dos contrários ( Lei da Unidade e “Luta”